FalkenNews
ANO III – nº 5 – São Paulo, 03 de novembro de 2008

NATAL

O que é o Natal? Um homenzinho de barba branca que padece de gula e nos oferece presentes? O nascimento de um menino numa gruta? Ou o consumo desenfreado nos centros comerciais? Qualquer que seja o significado desta quadra festiva, a verdade é que são poucos, aqueles que não a festejam.


Do latim natális, derivado do verbo nascor, o termo natal significa nascer, ser posto no mundo. Como festa religiosa, o Natal é comemorado a 25 de Dezembro desde o século IV pela igreja ocidental (católica) e desde o século V pela igreja oriental (ortodoxa) para celebrar o nascimento de Jesus. Segundo diversos estudos esta não é a data real do nascimento de Cristo, no entanto a Igreja entendeu que devia cristianizar as festividades pagãs que os vários povos celebravam por altura do solstício do Inverno.


Embora sendo uma festa cristã, o Natal é universalmente encarado por pessoas de diversos credos como o dia consagrado à reunião da família, à paz, à fraternidade e à solidariedade entre os homens. Caracterizado pela troca de presentes entre família e amigos, as tradições locais de Natal são, também, muito ricas e variadas. Independentemente da raça, do idioma, da condição econômica, da idade ou da própria estação do ano, o clima festivo deste evento é seguido de maneira diferente em cada país, respeitando na linha evolutiva do tempo as lendas e os costumes elaborados pelos antepassados.

 

Fonte: http://www.oamador.com/cultura/2007/12/o-natal-no-mundo/


Lenda Natalina:

O menino do tambor

Quem pode imaginar que graças e bênçãos envolveram a região da Palestina por ocasião do nascimento de Jesus?
Do Céu desceram, cantando, revoadas de Anjos; estes convocaram os pastores da região; do Oriente, guiados por uma estrela, vieram três reis, cada qual com sua caravana. Todos se dirigiram a uma gruta para adorar o Deus recém-nascido.
Essa movimentação deve ter colocado em reboliço toda Belém e seus arredores. Como não há narrações a esse respeito, a imaginação e a piedade popular vêm preencher a lacuna. E surge essa jóia de lenda:

Numa família muito pobre, que tinha um casebre encarapitado em montanha não muito longe da Cidade de David, tem um menino de seus 10 anos, chamado Benjamin. Certo dia, sente que tudo em volta está mais alegre: seu cachorrinho está saltitante, seu papagaio mais falante, os pássaros esvoaça, como nunca. Percebe lá no vale uma nuvem de poeira, mas dourada. Chega mais perto e vê uma enorme caravana, que tinha até reis montados em camelos. "Meu Deus, o ques estará acontecendo?" - pensa ele. Pede permissão à mamãe, e vai até à estrada. Aí alguns pastorzinhos contam tudo para ele.
Tomado por esse ambiente de graças, Benjamin não quer outra coisa senão seguir a caravana e os pastores, para ver o Menino Deus que nasceu na gruta. Autorizado pelos pais, pega o turbante e um tamborzinho, e lá se vai, esbanjando alegria.
Para ver melhor sobe a uma grande pedra e assiste às cenas da adoração e da entrega de presentes a Jesus menino, feita pelos Reis Magos e pelos pastores. É possível que os Anjos estivessem catando nessa hora...
Entretanto, Benjamin sente uma dor no coração:
"Meu Deus, eu não pude trazer nenhum presente para o Bebê divino. Ah, já sei o que fazer: vou oferecer-lhe uma canção". Aproxima-se, tocando o tambor e cantando:

" Eu queria pôr a Seus pés
algum presente que Te agrade, Senhor,
Mas Tu sabes que sou pobre também
e não possuo mais que um velho tambor.
Em tua honra, em frente ao portal,
Eu toco o meu tambor!
Nada melhor Te posso oferecer
o seu som surdo é um canto de amor".

Terminada a singela homenagem, Benjamin percebe que o Menino Jesus sorria para ele. Nem é preciso dizer que a criança saiu toda contente, cantando e tocando seu tambor por vales e montanhas, agora acompanhado por um coral de pastorzinhos.
Em casa pôde dizer: "Manhê, o Deus menino sorriu para mim! E a mãe dele também."

Moral da história: Neste Natal, se você sente que vai ao Presépio com as mãos vazias, não deixe de - com simplicidade de coração e muito amor - "tocar você também o seu tambor"...

 

http://www.falkenberg.com.br/natal.htm


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