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ANO V – nº – São Paulo, junho de 2010

Sagrado Coração de Jesus
27/06

A devoção ao Sagrado Coração de Jesus é uma das expressões mais difundidas da piedade eclesial, tal como refere recentemente o “Diretório sobre a Piedade Popular e a Liturgia” da Congregação para o Culto Divino. Os Pontífices romanos têm salientado constantemente o sólido fundamento na Sagrada Escritura desta maravilhosa devoção.
Como conseqüência das aparições de Nosso Senhor a Santa Margarida Maria Alacoque, na França, no mosteiro de Paray-le-Monial a partir de 1673, este culto teve um incremento notável e adquiriu a sua feição hoje conhecida. Nenhuma outra comunicação divina, fora as da Sagrada Escritura, receberam tantas aprovações e estímulos da parte do Magistério da Igreja como esta.

Entre os documentos mestres nesta matéria encontramos a encíclica de Pio XII, Haurietis aquas, de 15 de Maio de 1956. Pio XII salienta que é o próprio Jesus que toma a iniciativa de nos apresentar o Seu Coração como fonte de restauração e de paz: “Vinde a mim, todos vós, que estais cansados e oprimidos, que Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. (Mt. 11, 28-30)

Não é por acaso que as aparições a Santa Margarida Maria deram-se num momento crucial em que se pretendia afirmar secularização e que a devoção ao Sagrado Coração apareceu sempre como o mais característico de todos os movimentos que resistiram à descristianização da sociedade moderna.

 

SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
A devoção ao Coração de Jesus existe desde os primeiros tempos da Igreja, desde que se meditava no lado e no Coração aberto de Jesus, de onde saiu sangue e água. Desse Coração nasceu a Igreja e por esse Coração foram abertas as portas do Céu.

História
Os Santos Padres muitas vezes falaram do Coração de Cristo como símbolo de seu amor, tomando-o da Escritura: "Beberemos da água que brotaria de seu Coração....quando saiu sangue e água" (Jo 7,37; 19,35).
Na Idade Média começaram a considera-lo como modelo de nosso amor, paciente por nossos pecados, a quem devemos reparar entregando-lhe nosso coração (santas Lutgarda, Matilde, Gertrudes a Grande,Margarita de Cortona, Angela de Foligno, São Boaventura, etc.).
No século XVII estava muito expandida esta devoção. São João Eudes, já em 1670, introduziu a primeira festa pública do Sagrado Coração.
Em 1673, Santa Margarida Maria de Alocoque começou a ter uma série de revelações que a levaram à santidade e ao impulso de formar uma equipe de apóstolos desta devoção. Com seu zelo conseguiram um enorme impacto na Igreja.
Foram divulgados inúmeros livros e imagens. As associações do Sagrado Coração subiram em um século, desde meados do XVIII, de 1000 a 100.000. umas vinte congregações religiosas e vários institutos seculares foram fundados para estender seu culto de mil formas.
O apostolado da Oração, que pretende conseguir nossa santificação pessoal e a salvação do mundo mediante esta devoção, contava já em 1917 com 20 milhões de associados. E em 1960 chegava ao dobro em todo o mundo, passando de um milhão na Espanha; suas 200 revistas tinham 15 milhões de inscrições. A maior instituição de todo o mundo.
A Oposição a este culto sempre foi grande, sobretudo no século XVIII por parte dos jansenistas, e recebeu um forte golpe com a supressão da Companhia de Jesus (1773).
Na Espanha foram proibidos os livros sobre o Sagrado Coração. O imperador da Áustria deu ordem que desaparecessem suas imagens de todas as Igrejas e capelas. Nos seminários era ensinado: "a festa do Sagrado Coração provocou um grave mancha sobre a religião".
A Europa oficial rejeitou o Coração de Cristo e em seguida foi assolada pelos horrores da Revolução francesa e das guerras napoleônicas. Mas depois da purificação, ressurgiu de novo com mais força que nunca.
Em 1856 Pio IX estendeu sua festa a toda a Igreja. Em 1899 Leão XIII consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus (o Equador tinha se consagrado em 1874).
E a Espanha em 1919, em 30 de maio, também se consagrou publicamente ao Sagrado Coração no Monte dos Anjos. Onde foi gravado, sob a estátua de Cristo, aquela promessa que fez ao Pe. Bernardo de Hoyos, S. J., em 14 de maio de 1733, mostrando-lhe seu Coração, em Valladolid (Santuário da Grande Promessa), e dizendo-lhe: "Reinarei na Espanha com mais Veneração que em muitas outras partes" (Até então a América também era Espanha).

Consagração ao Sagrado Coração
Me entrego e consagro ao Sagrado Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo, minha pessoa e vida, ações, dores e sofrimentos para que utilize meu corpo somente para honrar, amar e glorificar ao Sagrado Coração.
Este é meu propósito definitivo, único, ser todo d'Ele, e fazer tudo por amor a Ele, e ao mesmo tempo renunciar com todo meu coração qualquer coisa que não lhe compraz, além de tomar-te, Ó Sagrado Coração, para que sejas ele o único objeto de meu amor, o guardião de minha vida, meu seguro de salvação, o remédio para minhas fraquezas e inconstância, a solução aos erros de minha vida e meu refúgio seguro à hora da morte.
Seja, Ó Coração de Bondade, meu intercessor ante Deus Pai, e livra-me de sua sabia ira. Ó Coração de amor, ponho toda minha confiança em ti, temo minhas fraquezas e falhas, mas tenho esperança em tua Divindade e Bondade.
Tira de mim tudo o que está mal e tudo o que provoque que não faça tua santa vontade, permite a teu amor puro a que se imprima no mais profundo de meu coração, para que eu não me esqueça nem me separe de ti.
Que eu obtenha de tua amada bondade a graça de Ter meu nome escrito em Teu coração, para depositar em ti toda minha felicidade e glória, viver e morrer em tua bondade. Amém

Oferecimento
Meu dulcíssimo Jesus, que em vossa infinita e dulcíssima misericórdia prometestes a graça da perseverança final aos que comungarem em honra de vosso Sagrado Coração as nove primeiras sextas feiras do mês seguidos: recordai a vossa promessa, e a mim, indigno servo vosso, que acabo de receber-vos sacramentado com este fim e intenção, concede-me que morra detestando todos os meus pecados, esperando em vossa inefável misericórdia e amando a bondade de vosso amantíssimo Coração. Amém.
Coração de Jesus, casa de Deus e porta do céu, tende piedade de nós.
Pai nosso...
Coração de Jesus, rico em todos os que vos invocam, tende piedade de nós.
Pai nosso...
Coração de Jesus, esperança dos que morrem em Vós, tende piedade de nós.
Pai nosso...

Liturgia
A liturgia é o culto público, quer dizer, os atos sagrados que por instituição de Cristo ou da Igreja, em seu nome, são realizados seguindo os livros litúrgicos oficiais.
Evidentemente refletem de modo autêntico o sentir e a fé da Igreja. Na liturgia são verificados especialmente a potestade de magistério. Quando o magistério propõe aos fiéis como devem render culto a Deus, tem uma particular assistência do Espírito Santo para não equivocar-se e oferecer um caminho certo e seguro de santificação, já que se trata da mais importante finalidade da Igreja.
Onde principalmente se ensina aos fiéis a doutrina e a vida cristã, é na Missa. Pois, bem, o culto público ao Sagrado Coração, foi canonizado em 1765 por Clemente XIII, ao introduzir sua festa litúrgica, com Missa e ofícios próprios.
Este ensinamento, mediante a liturgia, é dada pela Igreja com frases suas ou com frases tomadas da Escritura (quer em seu sentido próprio, quer em seu sentido ajustado). Nas recentes modificações introduzidas com novas leituras e o evangelho na nova missa do Sagrado Coração , o tema bíblico dominante é o do amor a Cristo que se apresenta como Bom Pastor.
A importância que a Igreja concede atualmente ao Sagrado Coração, esta sublinhada pela categoria de sua festa, solenidade de primeira classe, das quais há somente 14 ao ano no calendário universal.
Além disso, a festa de Cristo Rei, também solenidade de primeira classe, esta estreitamente unida à espiritualidade do Sagrado Coração. Pio XI declarou ao instituí-la que precisamente a Cristo é reconhecido como Rei, por famílias, cidades e nações, mediante a consagração a seu Coração. E determinou que em tal festa fosse renovado todos os anos a consagração do mundo ao Coração de Cristo.
Toda esta atitude litúrgica da Igreja tem a finalidade de estimular nossa prática cristã pondo especial interesse em celebrar sua festa: comungando, assimilando seus ensinamentos, utilizando as orações litúrgicas, a consagração, etc. Como dizia Pio XI na encíclica Quas primas: "As celebrações anuais da liturgia têm uma eficácia maior que os solenes documentos do magistérios para formar ao povo nas coisas da fé".

Consagração da Família aos Sagrados Corações de Jesus e Maria
Santíssimos corações de Jesus e Maria,
unidos no amor perfeito,
como nos olhais com carinho e misericórdia,
consagramos nossos corações,
nossas vidas, e nossas famílias a Vós.
Conhecemos que o belo exemplo
de Vosso lar em Nazaré foi um modelo
para cada uma de nossas famílias.
Esperamos obter, com Vossa ajuda,
a união e o amor forte e perdurável
que vos destes.
Que nosso lar seja cheio de alegria.
Que o afeto sincero, a paciência, a tolerância,
e o respeito mútuo sejam dados livremente a todos.
Que nossas orações
incluam as necessidades dos outros,
não somente as nossas.
E que sempre estejamos próximos dos sacramentos.
Abençoai a todos os presentes
e também aos ausentes,
tantos os vivos como os defuntos;
que a paz estejam conosco,
e quando formos provados,
concedei a resignação cristã
à vontade de Deus.
Mantende nossas famílias perto
de Vossos Corações;
que Vossa proteção
especial esteja sempre conosco.
Sagrados Corações de Jesus e Maria,
escutai nossa oração.
Amém.

Promessas
Principais promessas feitas pelo Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarita de Alacoque:

Às almas consagradas a meu Coração, lhes darei as graças necessárias para seu estado.
Darei paz às famílias.
As consolarei em todas suas aflições.
Serei seu amparo e refúgio seguro durante a vida, e principalmente na hora da morte.
Derramarei bênçãos abundantes sobre seus projetos.
Os pecadores encontrarão em meu Coração a fonte e o oceano infinito de misericórdia.
As almas tíbias se tornarão fervorosas.
As almas fervorosas serão rapidamente elevadas a grande perfeição.
Abençoarei as casas em que a imagem de meu Sagrado Coração estiver exposta e for honrada.
Darei aos sacerdotes a graça de mover os corações empedernidos.
As pessoas que propagarem esta devoção, terão escrito seu nome em meu Coração e jamais será apagado dele.
A todos os que comungarem nove primeiras Sextas-feiras do mês contínuos, o amor onipotente de meu Coração lhes concederá a graça da perseverança final.

A grande promessa: a Eucaristia
Entre as muitas e ricas promessas que Jesus Cristo fez aos que fossem devotos de seu Sagrado Coração, sempre chamou a atenção a que fez aos que comungassem em sua honra as nove primeiras sextas-feiras do mês seguidos. É tal, que todos a conhecem com o nome da Grande Promessa.
A Devoção ao Coração divino de Jesus Cristo começou a ser praticada, em sua essência, já no início da Igreja, pois os Santos tiveram muito presente, ao honrar a Jesus Cristo, que tinha manifestado seu Coração, símbolo de seu amor em momentos augustos. Contudo, esta devoção, em sua forma atual, deve-se às revelações que o próprio Cristo fez a Santa Margarida Maria (1649-1690), sobretudo quando em 16 de junho de 1657, descobrindo seu Coração, disse-lhe:
"Eis aqui este Coração que amou tanto aos homens, que não omitiu nada até esgotar-se e consumir-se para manifestar-lhes seu amor, e por todo reconhecimento, não recebe da maior parte mais que ingratidão, desprezo, irreverências e tibieza que têm para mim neste sacramento de amor".
Então foi quando Jesus deu a sua servidora o encargo de que se tributasse culta a seu Coração e a missão de enriquecer ao mundo inteiro com os tesouros desta devoção santificadora. O objeto e fim desta devoção é honrar o Coração adorável de Jesus Cristo, como símbolo do amor de um Deus para nós; e a vista deste Sagrado Coração, abrasado de amor pelo homens, e ao mesmo tempo desprezado por estes, nos deve mover a amá-lo e a reparar a ingratidão de que é objeto.
Entre as práticas que compreende esta devoção, conformes com o fim da mesma, sobressai a da Comunhão das nove primeiras sextas-feiras do mês, para conseguir além da graça da penitência final, segundo a promessa feita pelo próprio Sagrado Coração a Santa Margarida Maria, para todos os fiéis.
Eis aqui a promessa:
Uma Sexta feira, durante a Sagrada Comunhão, disse estas palavras a sua devota serva:
"Eu te prometo, na excessiva misericórdia de meu Coração, que meu amor todopoderoso concederá a todos os que comungarem nove primeiras sextas feiras do mês seguidos a graça final da penitência; não morrerão em pecado nem sem receber os sacramentos, e meu divino Coração lhe será asilo seguro naquele último momento".

O que é necessário fazer para obter esta graça:
Comungar nove primeiras sextas-feiras do mês seguidos em graça de Deus, com intenção de honrar ao Sagrado Coração de Jesus.

Como pode ser feita:
Pela manhã pode ter a Comunhão geral em boa hora, e à tarde uma função mais ou menos breve e solene ao Coração de Jesus expondo ao Santíssimo, explicando ou lendo a intenção do mês, o algo sobre ela, rezando as ladainhas ou algum ato de desagravo ou de consagração. Caso de se poder fazer isto à tarde, pode ser feito tudo pela manhã na Missa de Comunhão ou na Missa vespertina se houver.
Quando não há função ou culto público ou não se pode assistir a ele, faça-o em particular o que se faz por outros em público. Para o qual se pode rezar a oração que segue adiante, e além disso as ladainhas do Coração de Jesus ou alguma consagração ao Coração de Jesus.

O BENTINHO - DETENTE OU ESCUDO DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
A partir do século XVIII difunde-se a prática piedosa de levar uma pequena imagem do Sagrado Coração de Jesus. Manifesta-se desse modo o próprio desejo de pertencer ao Sagrado Coração e de se manter sob a sua proteção.
Santa Margarida Maria incita, em Março de 1686, à Madre de Saumaise, superiora do Mosteiro de Dijon, a que reproduza em grande quantidade uma imagem do Coração de Jesus: “Sinto-me ainda impelida de vos dizer da Sua parte, que Ele deseja que se faça uma lâmina da imagem deste Sagrado Coração a fim de que todos os que Lhe queiram render homenagens particulares possam ter imagens em suas casas e também mais pequenas para levar consigo.”
A Bem-aventurada Anne-Madeleine Rémuzat, continuadora da obra de Santa Margarida Maria, estimulou o uso piedoso da estampa do Sagrado Coração por ocasião de uma peste terrivelmente mortífera em Marselha, França, em 1720.
Sobre um pedaço de tecido oval, a imagem do Coração de Jesus, encimada por uma Cruz, queima de amor por cada um de nós. A coroa de espinhos circunda o Coração ferido pelos pecados. Em torno inscreve-se esta frase: “Alto! O Coração de Jesus está comigo. Venha a nós o Vosso Reino!”

ÍNTIMA VINCULAÇÃO ENTRE AS DEVOÇÕES AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS E AO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA

A devoção ao Sagrado Coração de Jesus,
o Estandarte da Vitória contra os males desta época
A Divina Providência, para combater os males de uma época, suscita não só pessoas ou instituições. Também o faz por meio de formas de piedade, moções espirituais e desejos de perfeição novos.
Nos últimos séculos o mal cresceu de modo alarmante afastando os indivíduos e as sociedades de Deus. Mas junto a ele cresceu também o culto ao Sagrado Coração. Foi esta a devoção que mais se difundiu na Igreja e que maior estímulo recebeu do Magistério Pontifício.

Há ligação entre os dois fenômenos?
O padre Jules Chevalier, no prefácio das Constituições que escrevera em 1891 para as Filhas de Nossa Senhora do Sagrado Coração de Jesus, lembrou: "A devoção ao Sagrado Coração de Jesus foi revelada pelo próprio Senhor e recomendada pela Igreja como um remédio eficaz contra os males do mundo de hoje."

Por seu lado o Papa Leão XIII compara esta devoção com o emblema da Santa Cruz que dera a vitória ao Imperador Romano e marcara o começo do triunfo do cristianismo sobre o paganismo. "In hoc signo vinces" fora a promessa feita aos cristãos de então. A devoção ao Sagrado Coração é hoje o estandarte da vitória e triunfo do Reinado Social de Nosso Senhor Jesus Cristo.

O Sagrado Coração e a devoção a Nossa Senhora

Mas, perguntará alguém, não é a devoção ao Imaculado Coração de Maria a que mais especificamente marcará esse triunfo prometido em Fátima, por exemplo?

Os devotos do Sagrado Coração de Jesus são sempre devotos muito extremosos da Santíssima Virgem; e, reciprocamente. Não podia ser de outro modo. Se Maria Santíssima é medianeira de todas as graças, toda devoção passa pelas mãos dela. E, por outro lado, sendo Ela o caminho mais perfeito para nos levar a Jesus, toda verdadeira devoção a Ela conduzirá ao Sagrado Coração.

Santa Margarida Maria Alacoque compreendera tão bem esta verdade que considerava as duas devoções como uma só. Tinha o hábito de rezar esta jaculatória: "Divino Coração de Jesus eu Vos adoro e Vos amo do modo como viveis no Coração de Maria e Vos peço que vivais e reineis em todos os corações".

O confessor da Santa, São Cláudio de la Colombière, indica o mesmo caminho: "Resolvi não pedir nada a Deus em oração que não fosse por meio de Maria".

Outros grandes devotos do Sagrado Coração - como Santa Brígida, São Francisco de Sales e São João Eudes - referiam-se ao Coração de Jesus e de Maria, em singular, para salientar a perfeita união de sentimentos e disposições entre a Mãe e o Filho.

Os Missionários do Sagrado Coração e as Filhas de Nossa Senhora do Sagrado Coração têm o belo lema "Per Mariam ad Cor Iesu" (Por Maria ao Coração de Jesus) como fórmula própria dos seus institutos.

Por isso mesmo o Papa Pio XII exorta: "A fim de que a devoção ao Sagrado Coração de Jesus produza frutos mais abundantes na família cristã e ainda em toda a humanidade, procurem os fiéis unir a ela a devoção ao Coração Imaculado da Mãe de Deus." (14)

Fátima: O sagrado Coração de Jesus e o Imaculado Coração de Maria
O movimento universal de Consagração ao Sagrado Coração de Jesus complementou-se, no século XX, com o movimento de Consagração ao Imaculado Coração de Maria pedido por Nossa Senhora em Fátima.

As aparições de Fátima foram precedidas pelas do Anjo de Portugal, que disse em 1916: "Os Corações de Jesus e de Maria estão atentos à voz das vossas súplicas".

E ainda, mais tarde, "Os Corações Santíssimos de Jesus e Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia".

A bem-aventurada Jacinta, no seu leito de morte, disse à Lúcia: "Tu cá ficas para dizer que Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao Imaculado Coração de Maria. O Coração de Jesus quer que, a seu lado, se venere o Coração de Maria".

Muitos outros paralelismos entre as duas devoções mostram a sua íntima vinculação: as nove primeiras sextas-feiras e os cinco primeiros sábados; o espírito reparador que anima as duas devoções; o movimento de Consagração da Humanidade ao Sagrado Coração de Jesus feito por Leão XIII e o pedido de Consagração da Rússia ao Imaculado Coração feito por Nossa Senhora em Fátima; e por fim a promessa do triunfo final: "Eu reinarei", repetia continuamente o Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria, e "Por fim o meu Imaculado Coração triunfará", disse Nossa Senhora em Fátima.


 


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